SE EU FOSSE...

Aqui os alunos soltam a imaginação dizendo o que gostariam de ser.

Desenvolvem a linguagem verbal e a identidade.

 MATERIAL: Perguntas escritas em um papel e lápis ou caneta. 

   

 BRINCANDO:

As crianças ficam em duplas. Uma das crianças de cada dupla inicia fazendo perguntas ao colega.

*** Se você fosse uma fruta, seria... *** Se você fosse um filme, *** uma música, *** um brinquedo,*** um lugar,*** uma roupa,*** uma palavra...

Ela anota as respostas e pergunta o porquê. Depois, quem fez a entrevista responde às questões do colega. Terminada essa etapa, a turma forma uma roda e conta aos demais o que descobriu sobre o amigo.

 A brincadeira termina quando todos falarem.

JOGO DOS RÓTULOS

Um é exibido, outro é engraçado. Será mesmo possível classificar os colegas assim?

Desenvolve expressão corporal e trabalho em grupo. 

-MATERIAL: Rótulos (feitos pelo professor) e fita adesiva.

  As crianças andam livremente pela classe.

 COMO BRINCAR:

Os alunos se organizam em um círculo e fecham os olhos. Enquanto isso, você fixa um rótulo na testa de cada um, exemplo:

 (Sou surdo. Grite! / Sou engraçado. Sorria. / Sou indeciso. Diga-me o que fazer. / Sou poderoso. Respeite-me. / Sei tudo. Pergunte-me. / Sou antipático. Evite-me.).

Ao seu sinal, eles abrem os olhos e começam a andar pela sala. Quando encontram um colega, lêem (mas não dizem) o que está escrito em sua testa e agem de acordo com as instruções.

Por exemplo, se a criança lê “Sou prepotente. Tenha medo!”, ela deve expressar receio e fugir desse colega.

 Depois de um tempo, quando todos olharam os rótulos dos colegas, formam uma novo circulo e conversem se conseguiu descobrir o que estava escrito em sua testa. Em seguida, eles conferem se acertaram. Incentive cada um a contar como se sentiu e, depois, peça às crianças para comparar a experiência que viveram com situações reais. Pergunte se elas costumam “rotular” os colegas ou acham que são rotuladas.

Eu, lendo história pro 1º Ano

Quando lemos uma história às crianças usamos o livro como instrumento fundamental do contato com a escrita podendo criar uma situação de interação quando lemos, questionamos e comentamos o livro.

 Strickland & Morrow (1993) propõem vários passos a dar quando lemos uma história às crianças:

ANTES DE LER

***Mostrar a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.
***Conversar acerca do autor e ilustrador.
***Falar sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.)
***Haver uma intencionalidade para as crianças ouvirem a história.
***Falar sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.




DURANTE A LEITURA

**Encorajar as crianças para comentarem a história enquanto ouvem.
**Ajudar as crianças a perceberem a linguagem escrita da história.
**Fazer perguntas ocasionalmente para testar a compreensão da história.
**Sublinhar com o dedo as frases do texto enquanto se lê.
**Nos momentos chave, perguntar às crianças o que vai acontecer a seguir.
**Permitir que a criança dê a sua interpretação pessoal da história.
  


DEPOIS DA LEITURA

* Rever os momentos principais da história .
* Ajudar as crianças a estabelecer ligações entre a história e as suas vivências pessoais.
* Arranjar situações para pôr a criança a pensar sobre o texto.
* Recontar a história alterando elementos da história (personagens, locais, etc).

As letras do nome próprio funcionam como um primeiro referencial para as crianças arriscarem a escrita. Pois, o nome próprio é um conhecimento prévio do aluno e isto faz com que o ensino-aprendizagem seja aprimorado.

O uso do nome próprio como ponto de referência para que a criança confronte suas ideias sobre a língua escrita.

O domínio do próprio nome dos colegas e dos familiares é um dos caminhos para conhecer o alfabeto completo.

Ano passado utilizei em meu planejamento o jogo Hora da Chamada. Na minha turma de 1º Ano tinha cinco alunos que não frequentaram a Pré-escola, portanto, não tinham os conhecimentos e habilidades que são desenvolvidos nessa faixa etária, observei na sondagem suas dificuldades e corri atrás para saná-las, de modo que, fossem atividades que envolvessem toda a turma. Assim, trabalhei este jogo, Hora da Chamada, que foi uma mão na roda para ajudar estas crianças. É um jogo de Pré - A e B, mas, nós professores buscamos estratégias diferenciadas para ajudar nossos pequenos, fui bem sucedida com esta proposta de atividade.

HORA DA CHAMADA

PARTE – I

Objetivos: Realizar a leitura do próprio nome e dos colegas;

# Reconhecer as letras do alfabeto;

# Escrever o próprio nome;

Materiais: uma caixa de sapatos vazia; crachás com o nome dos alunos; alfabeto móvel; lugar para colocar os crachás em exposição.

Jogar:

** colocar os crachás na caixa; formação dos alunos em circulo.

** Desafiar os alunos a descobrir quem veio na aula hoje. A professora pega um crachá e incentiva as crianças a lerem, quando o nome for identificado, a criança vai e escreve seu nome no quadro-de-giz, observando a tabela MENINAS / MENINOS, observe quem necessita do crachá para copiar o nome.

** Jogar até todos colocarem seu nome no cartaz dos crachás, fazer a contagem do número de alunos: meninas, meninos, total de alunos.

OBS: Esta atividade realizei por uma semana um dia sim e outro não.

HORA DA CHAMADA

PARTE – II

# Identificar a primeira letra do nome associando com o alfabeto;

** A professora confecciona, com antecedência, a primeira letra do nome dos alunos colado em palitos de picolé.

** Passar a caixa com os palitos dentro, quando a professora fizer um sinal parar a caixa, um aluno retira um palito mostra para os colegas que dizem quem começa com aquela letra – a criança escreve a letra inicial do seu nome em uma tabela no quadro-de-giz, logo após, coloca o palito no cartaz de nomes.

** Na tabela contar quantos colegas começam com a mesma letra.

OBS: Esta atividade realizei por três dias.

HORA DA CHAMADA

PARTE - III

  

# Comparar os diferentes tamanhos dos nomes;

# Reconhecer a última letra do nome;

** Crachás com o nome na caixa.

** Um aluno sorteia o nome, o dono do nome pega, assim por diante.

** Depois que todos reconheceram e estão de posse de seus nomes, começa a observação de 2 em 2 nomes: “Qual nome é maior?” “Com que letra termina?” “Quantas letras são iguais?”

HORA DA CHAMADA

PARTE – IV

# Ler e distribuir os crachás com o nome;

# Reproduzir com o alfabeto móvel o que está escrito no crachá do nome;

** O ajudante do dia realiza a leitura dos nomes no crachá e entrega para o dono do nome.

** Em duplas com o alfabeto móvel formar o seu nome. A professora auxilia as crianças no processo da reprodução do nome através de questionamentos:

“Tem certeza que é esta letra?”

“A letra é igual a do crachá?”

“A letra esta do lado correto?”

Observar as crianças que não precisam do modelo para montar o nome.

OBS: Esta atividade realizei por um período de um mês, não todos os dias claro.

HORA DA CHAMADA

PARTE – V

# Identificar a primeira sílaba do nome;

** Os crachás, na caixa, vão passando de mão em mão ao som de uma música, quando a música parar o que está de posse da caixa retira um crachá lê e entrega ao dono.

** O aluno sorteado escreve no quadro-de-giz na tabela a primeira sílaba do seu nome.

** Fazer comparações: sílabas iguais, quantia de letras nas sílabas, etc.

OBS: Esta atividade realizei por um semestre. 

Primeira sílaba do nome